Estes dias, estava eu tranquilo ouvindo alguns mantras, de escolas budistas tibetanas, quando minha filha (Paula) adolescente entrou já reclamando da música do "barulho". Dizia ela: " Nunca muda esta música, é sempre a mesma coisa?" Respondi: "é sempre a mesma coisa". Ela voltou a retrucar. " Credo, como alguém pode gostar desta repetição louca, é sempre igual, isto enche!" Voltei para ela e disse: "que a mim não enchia". É claro que esta minha afirmação não deixaria esta pequena jovem quieta. Minha pequena adolescente sentou e voltou ao ataque. "Só um sem noção, faz a mesma coisa sempre, nunca muda, isto é coisa de louco, você não acha? Respondi: " também acho que é coisa de louco, repetir, repetir, repetir". A Paula ficou muito satisfeita com minha resposta. Se você quer deixar um adolescente feliz é dizer que ele ganhou uma discussão. Como um velho pai chato complementei reafirmando a tese dela: " repet
Há um conto Taoísta sobre um velho fazendeiro que trabalhou em seu campo por muitos anos. Um dia seu cavalo fugiu. Ao saber da notícia, seus vizinhos vieram visitá-lo. "Que má sorte!" eles disseram solidariamente. "Talvez," o fazendeiro calmamente replicou. Na manhã seguinte o cavalo retornou, trazendo com ele três outros cavalos selvagens. "Que maravilhoso!" os vizinhos exclamaram. "Talvez," replicou o velho homem. No dia seguinte, seu filho tentou domar um dos cavalos, foi derrubado e quebrou a perna. Os vizinhos novamente vieram para oferecer sua simpatia pela má fortuna. "Que pena," disseram. "Talvez," respondeu o fazendeiro. No próximo dia, oficiais militares vieram à vila para convocar todos os jovens ao serviço obrigatório no exército, que iria entrar em guerra. Vendo que o filho do velho homem estava com a perna quebrada, eles o dispensaram. Os vizinhos congratularam o fazendeiro pela forma com que as coisas
Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive
Comentários