Estes dias, estava eu tranquilo ouvindo alguns mantras, de escolas budistas tibetanas, quando minha filha (Paula) adolescente entrou já reclamando da música do "barulho". Dizia ela: " Nunca muda esta música, é sempre a mesma coisa?" Respondi: "é sempre a mesma coisa". Ela voltou a retrucar. " Credo, como alguém pode gostar desta repetição louca, é sempre igual, isto enche!" Voltei para ela e disse: "que a mim não enchia". É claro que esta minha afirmação não deixaria esta pequena jovem quieta. Minha pequena adolescente sentou e voltou ao ataque. "Só um sem noção, faz a mesma coisa sempre, nunca muda, isto é coisa de louco, você não acha? Respondi: " também acho que é coisa de louco, repetir, repetir, repetir". A Paula ficou muito satisfeita com minha resposta. Se você quer deixar um adolescente feliz é dizer que ele ganhou uma discussão. Como um velho pai chato complementei reafirmando a tese dela: " repet...
Durante uma conversa, o Rei Milinda (um rei grego) perguntou a Nagasena: “Que é sansara?”
“É muito simples: aqui nascemos e morremos. Depois nascemos de novo e, de novo, morremos. Isto é sansara.” Respondeu Nagasena.
“Poderias me explicar com mais clareza pediu o rei.”
“É como o caroço de uma manga que plantamos para comer o fruto. Quando a árvore cresce e dá frutos, as pessoas os comem para de novo plantar os caroços. E dos caroços nasce uma nova mangueira, que vai dar novos frutos. Desse modo a mangueira não tem fim. Da mesma forma, nascemos aqui e morremos ali. Sansara é a roda dos nascimento que é movida pelo carma.”
“O que renasce no outro mundo?” perguntou o rei.
“Depois da morte nascem o nome, o espírito, o corpo,” disse Nagasena.
“É o mesmo nome, o mesmo espírito e o mesmo corpo que nascem depois da morte? “, perguntou o rei. “Não é o mesmo espírito e o mesmo corpo que nascem depois da morte. Este corpo e espírito criam a ação. Pela ação ou ...
Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive ...
Comentários