4º MOTIVO DA ROSA
Não te aflijas com a pétala que voa: também é ser, deixar de ser assim.
Rosas verás, só de cinza franzida, mortas intactas pelo teu jardim.
Eu digo aroma até nos meus espinhos, ao longe, o vento vai falando em mim.
E por perder-me é que me vão lembrando, por desfolhar-me é que não tenho fim.
Cecilia Meireles/ Obra Poética
Comentários