TODA REALIDADE É LIMITADA, PELA MINHA VERDADE E DA DO OUTRO. QUANDO RETIRO ESTE LIMITE, -"MINHA, OUTRO"- NÃO HÁ REALIDADE NEM FALSIDADE, SÓ COMPREENSÃO.
Gerar link
Facebook
X
Pinterest
E-mail
Outros aplicativos
Comentários
Anônimo disse…
Que bom que vc compartilhe dessa opinião!Assim fica mais fácil compreender o próximo e aquele que é mais próximo ainda.
Estes dias, estava eu tranquilo ouvindo alguns mantras, de escolas budistas tibetanas, quando minha filha (Paula) adolescente entrou já reclamando da música do "barulho". Dizia ela: " Nunca muda esta música, é sempre a mesma coisa?" Respondi: "é sempre a mesma coisa". Ela voltou a retrucar. " Credo, como alguém pode gostar desta repetição louca, é sempre igual, isto enche!" Voltei para ela e disse: "que a mim não enchia". É claro que esta minha afirmação não deixaria esta pequena jovem quieta. Minha pequena adolescente sentou e voltou ao ataque. "Só um sem noção, faz a mesma coisa sempre, nunca muda, isto é coisa de louco, você não acha? Respondi: " também acho que é coisa de louco, repetir, repetir, repetir". A Paula ficou muito satisfeita com minha resposta. Se você quer deixar um adolescente feliz é dizer que ele ganhou uma discussão. Como um velho pai chato complementei reafirmando a tese dela: " repet...
Carta a um discípulo prestes a morrer A essência da tua mente não nasceu, por isso nunca morrerá. Não é uma existência, o que é destrutível. Não é um nada, que é o mero vácuo. Não tem cor nem forma. Não sente prazer nem sofre dores. Sei que estás doente. Como um bom estudante Zen, enfrentas essa doença com aprumo. Podes não saber quem exactamente está a sofrer, mas pergunta-te a ti mesmo: Qual é a essência desta mente? Pensa unicamente nisto. Não necessitas de mais nada. Não ambiciones nada. O teu fim que não tem fim é como um floco de neve a dissolver-se no ar puro. Bassui De "Zen Bones, Zen Flesh: A Collection of Zen and Pre-Zen Writings" Traduções portuguesas de Margarida Cardoso
Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Morre quem mereceu E quem não merecia Morre quem viveu bem E quem mal sobrevivia Morre o homem sadio E o que fumava e bebia Morre o crente e o ateu Um do outro companhia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive sobre No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia No meio do tiroteio No seio da calmaria Morrem na guerra ou na paz De fome ou de anorexia Morrem os outros ou os seus A foice não se sacia Morre o homem, morre Deus O luto não alivia Cadáver sobre cadáver Cadáver sobre cadáver Quem vive sobrevive Quem vive sobrevive Quem vive ...
Comentários
Anne