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Mostrando postagens de agosto, 2010

A Morte não é Punição

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Todos nós somos vítimas de percepções errôneas. Sinto que muitas pessoas acreditam que de alguma forma a morte não passa de uma punição. Punir criminosos, punir o corpo, se auto punir, talvez magoar outros através da morte, ficar longe de quem ama, perder algum privilégio nesta terra, saudades, ira, desespero, enfim algo inexplicável; terrível. A outra forma de encarar a morte é o alívio de doenças, o descanso. O engraçado é não conseguirmos decidir direito o que pensar dela. Enxergamos a morte, ora alívio, ora punição. A morte é vista como: destruidora da vida, algo que deva permanecer longe da vida, fora da vida, alheia a vida. No budismo onde tudo está conectado com tudo, vemos a morte como uma simples face da vida, não pode ser encarada como punição, ou redenção, é simplesmente a outra face de uma mesma moeda. Uma face não poderá existir sem a outra. Nada neste universo está fora destes elementos, (vida e morte), nada escapa disto. Claro que sentiremos falta, teremos a

Quando meditamos

" Quando meditamos, nós praticamos olhar mais profundamente para que, com isto, consigamos trazer luz e clareza à maneira como vemos as coisas. Quando a visão de um não eu é alcançada, nossa ilusão é eliminada. Isto é o que chamamos de transformação. Na tradição budista, a transformação é possível por meio de compreensão profunda. O momento em que a visão de um não eu surge, a consciência chamada mana, a noção ilusória de um "eu sou", desintegra-se e então nos encontramos gozando de liberdade e felicidade neste exato momento. " Texto do livro: Corpo e Mente em Harmonia Autor Thich Nhat Hanh