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Mostrando postagens de 2012

Feliz 2013 Ano Buda 2579

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QUE NO ANO DE 2013  OS HOMENS SE SINTAM ENCORAJADOS A CONSTRUIR MAIS PONTES DO QUE MUROS SEPARANDO OS SERES.   (ANO BUDA2579) Imagem: http://www.bancodeimagenesgratis.com/

Já se avaliou hoje?

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  A maioria de nós fazemos de nosso dia-dia uma rotina, robótica e óbvia. Não analisamos com clareza os efeitos de nossa mente e ações. Por vezes convictos de que estamos no caminho correto para nossos sustentos e de nossa família. As percepções sobre nossas emoções ficam relegadas para um plano inferior muitas vezes só sentimos as emoções mais grosseiras, aquelas que sentimos na pele no rosto, como raiva, ódio, e ate mesmo luxúria, direcionando nossas ações automaticamente sem reflexão, de forma impulsiva sem medir consequências.    Aqui indico um pequeno exercício que pode ajudar a diminuir estas ações “automáticas” : antes de nos levantar para nossas vidas diárias tentamos sentir como anda nossas emoções, nossos desejos, nossas angústias e principalmente nossos sentimentos por todos. Não é um ato demorado, uns dois ou três minutos são suficientes. Não é planejar o que fazer durante o dia é simplesmente olhar para sua mente e suas emoções, observar co

Sabedoria

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"...Na hora do seu nascimento, a sabedoria não existia. Na hora da sua morte, ela não desaparecerá. Do ponto de vista do estado búddhico, ela não aumenta. Do ponto de vista dos sentidos, não diminui."       Koun Ejo       Fonte: Sangha Margha       Imagem:   Banco de Imagenes Gratis .Com

O que significa experimentar minha própria indelicadeza?

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  "...O que significa experimentar minha própria indelicadeza? Primeiro, uma observação impessoal e sem julgamentos de meus pensamentos indelicados é necessária - sem nenhuma análise, apenas atenção pura. Segundo, devo experimentar diretamente a tensão corporal que é o espelho exato de meu pensamento separador, meu medo. Neste experimentar, neste samadhi de não-pensamento, eu sou os outros e a gentileza é a minha verdadeira natureza. Mais e mais eu vejo meus próprios pensamentos indelicados como o sonho que são (e vejo também que meus ideais são os filhos deste sonho). Nesta prática ou zazen, nossa experiência do que nossa vida é devagar clareia, e mais e mais sua expressão natural é a gentileza e a compaixão. Fácil? Nem um pouco. Achamos difícil de fato nos afastar de nosso falso desejo por um ideal (sempre envolvendo julgamento sobre nós e os outros) e p

Vida

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Imagem   "Nossa vida é um brilho que vem e se vai,       Como a primavera oferece flores a desvanecer-se na queda sobre a terra,  florescer e cair. Ó amigos, não tenham medo.       Nós somos apenas uma gota de orvalho sobre a grama da manhã! "                                                                         Van-Hanh Imagem:  Banco de Imagenes Gratis .Com

Oração da Paz

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Ó mestre, fazei-me instrumento de vossa paz. Onde houver ódio, que eu leve o amor; Onde houver ofensa, que eu leve o perdão; Onde houver discórdia, que eu leve a união; Onde houver dúvida, que eu leve a fé; Onde houver erro, que eu leve a verdade; Onde houver desespero, que eu leve a esperança; Onde houver tristeza, que eu leve a alegria; Onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado; compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado. Pois, é dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado, e é morrendo que se vive para a vida eterna. Texto: Apesar deste texto ser atribuído a São Francisco de Assis ele é considerado anônimo. Surgiu no começo do século XX em 1912.     Para mim não diminui a profundidade desta obra, nem mesmo a atualidade. Imagem:  Banco de Imagenes Gratis .Com

Nada existe?

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       Yamaoka Teshu quando era um jovem estudante Zen, Passou por vários mestres, até que encontrou Dokuon.      Na sua primeira entrevista com o novo mestre, resolveu mostrar o quanto já sabia.     "A mente, Buda, e todos os seres não existem. A verdadeira natureza dos fenômenos  é vazia. Não há realização, nenhum sábio, nenhuma mediocridade. Não Há o que dar e tão pouco o que receber."     Dokuon que estava fumando pacientemente, não disse nada. Simplesmente, acertou Yamaoka na cabeça com seu longo cachimbo de bambu. O jovem ficou irritadíssimo, gritando xingamentos.     "Se nada existe de onde veio toda essa sua raiva? , perguntou o mestre."    Texto do livro: Pocket Zen de Bruno Pacheco Imagem: Banco de Imagenes Gratis .Com

Mestre Hobsbaw

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     O mundo perde um grande sábio. "Sabemos que por trás da opaca nuvem de nossa ignorância e da incerteza de resultados detalhados, as forças históricas que moldaram o século continuam a operar. Vivemos um mundo conquistado, desenraizado e transformado pelo titânico processo econômico e tecnocientífico do desenvolvimento do capitalismo que dominou os últimos dois ou três séculos. Sabemos, ou pelo menos é razoável supor, que ele não pode seguir ad infinitum. O futuro não pode ser uma continuação do passado, e há sinais, tanto externamente como internamente, de que chegamos a um ponto de crise histórica. As forças geradas pela economia tecnocientífica são agora suficientemente grandes para destruir o meio ambiente, ou seja as fundações materiais da vida humana. As próprias estruturas das sociedades humanas, incluindo mesmo algumas das fundações sociais da economia capitalista, estão na eminência de serem destruídas pela erosão do que herdamos do passad

E a Prática?

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    Em um belo dia de aula sobre conceitos budistas.....         "Professor, de novo esta história de Quatro Nobres Verdades, isto é coisa para iniciantes, eu já sei tudo isto, sofrimento, causas.... blablabla... . Vamos avançar neste negócio." O professor responde.     "Bem, já que você compreende tão bem, nos brinde de que maneira você aplicou estes conceitos apenas no dia de hoje, quero dizer: onde e como você os praticou?" O aluno replicou.    "Mas professor; só entender já não está bom?" Imagem: http://www.bancodeimagenesgratis.com/

Luz

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    Quando a Luz atinge o fundo da escuridão, explode em cores que antes  achávamos inexistente ou  morta. Imagem:    Spitzer da NASA 

Tranquilo

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Tranquila Levo a vida tranquila Não tenho medo do mundo Não vou me preocupar Tranquila Levo a vida tranquila Não tenho medo da morte Não vou me preocupar Que passe por mim a doença Que passe por mim a pobreza Que passe por mim a maldade, a mentira e a falta de crença Que passe por mim olho grande Que passe por mim a má sorte Que passe por mim a inveja, a discórdia e a ignorância Tranquila Levo a vida tranquila Que me passe A doença que me passe A pobreza que me passe A maldade que me passe Olho grande que me passe A má sorte que me passe A inveja que me passe A tristeza da guerra Tranquila Levo a vida tranquila Autora: Thalma de Freitas

Zazen 2

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“O Zazen é um mundo desprovido de sentimentos de procura, de busca. É a eliminação dos desejos de recompensa, das expectativas de proveito, de ganho e de lucro. Penetramos no que existe antes de considerarmos perdas e ganhos. Não se busca nem mesmo a sabedoria. Eliminam-se todos os sentimentos de pedir, querer, mendigar. Apenas sentados. A isto o mestre chama de 'zazen que não serve para nada'. ” Shundô Aoyoma Rôshi texto do livro: Para uma Pessoa Bonita – Contos de uma mestra Zen. imagem:   Banco de Imagenes Gratis .Com

A visão da Vida e da Morte...

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Construir caminhos

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O melhor é compreender a si mesmo; então você compreenderá tudo. Assim ao se empenhar em realizar seu próprio caminho, você ajudará outros e será ajudado por outros.   Antes de construir seu próprio caminho, você não pode ajudar ninguém e ninguém pode ajuda-lo. Shunryu Zuzuki Do livro: Mente Zen Mente de principiante Imagem: http://www.bancodeimagenesgratis.com/

Dependência e Vazio

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"...Todas as coisas e eventos, sejam conceitos materiais, mentais ou mesmo abstratos como o tempo, são destituídos de existência objetiva, independente. Tal existência independente, intrínseca, implicaria que as coisas e os eventos são de alguma forma completos em si próprios e, portanto, estão inteiramente auto contidos. Isto significaria que nada tem capacidade de interagir com e exercer influência sobre os outros fenômenos. Mas sabemos que existe causa e efeito; gire uma chave de partida, os plugues de faísca se inflamam, o motor liga e a gasolina e o óleo são queimados. Num universo de coisas auto contidas inerentemente existentes, estes eventos nunca ocorreriam. Eu não poderia escrever no papel e o leitor não seria capaz de ler as palavras nesta página. Portanto já que interagimos e fazemos trocas recíprocas, devemos supor que não somos independentes, embora possamos sentir ou intuir que sim..."  De Sua Santidade Dalai Lama.  Do livro, O Universo em um Átomo. I

Onde está o Universo?

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"Poderia viver encerrado numa casca de noz e julgar-me o rei do espaço infinito, não tivesse eu sonhos atormentados" Shakespeare Imagem : All Content © 2006 — 2010 Stephen Blackstone,  Uppercase (Alphabet Series #2-U) - October 30, 2010

A Saga do Herói

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          "Não precisamos correr sozinhos o risco da aventura, pois os heróis de todos os tempos a enfrentaram antes de nós. O labirinto é conhecido em toda sua extensão.    Temos apenas de seguir a trilha do herói, e lá onde temíamos encontrar algo abominável, encontramos um deus. E lá onde esperávamos matar alguém, materemos a nós mesmos. Onde imaginávamos viajar para longe, iremos ter ao centro da nossa própria existência. E lá onde pensávamos estar sós estaremos na companhia do mundo todo" Joseph Campbeell Imagem: Banco de Imágenes Gratis .Com

Apenas uma frase

Valorizar o "EU" não significa se proteger do sofrimento, e sim apegar-se a ele.

Agulha e o Mestre

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            Havia um mestre Zen que tinha um discípulo muito fervoroso,  que considerava o seu mestre como um Buda vivo.      Um dia este mestre sentou numa agulha e gritou de de dor, "Aiiii", dando um pulo. O discípulo assistindo a cena perdeu imediatamente toda toda fé que havia depositado em seu mestre.   Saiu dizendo que estava desapontado em descobrir que seu mestre não era totalmente iluminado. Se fosse iluminado não sairia gritando e pulando daquela forma.     O mestre ficou triste ao perceber que seu discípulo o deixaria e disse: "Que tristeza! Pobre homem! Se ele ao menos soubesse que na realidade nem eu, nem a agulha, nem o 'ai' jamais existiram". Texto adaptado do livro:  O Livro Tibetano do Viver e do Morrer, de Sogyal Rinpoche

Desejo e dor

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Toda a alegria que há neste mundo Vem do desejo de que os outros sejam felizes, E toda dor que há neste mundo Vem do desejo de que eu mesmo seja feliz Shantideva Imagem: museum.oglethorpe.edu     -  Indian Teachers - Shantideva Tibet 1800 - 1899. Buddhist lineage

O QUE É UM RETIRO ZEN DE SILÊNCIO?

      Para muitas pessoas que não estão familiarizadas com retiros de silêncio, a primeira impressão pode não ser das mais agradáveis.    Primeiro que um retiro espiritual não é necessariamente um descanso para o corpo ou mesmo para a mente. Para o Zen a mente deve sempre estar atenta ao momento presente, não importando o que você esteja fazendo, uma oração, lavando uma louça ou varrendo o chão; o importante é não divagar em pensamentos perdendo-se do presente, e isto requer um grandioso esforço pois nossa mente tem a tendência de estar sempre fugindo da realidade.    A segunda questão é que o silêncio nos obriga a ficarmos atentos as necessidades dos outros e não apenas cuidar do meu "euzinho". O comunitário é mais importante, o servir é mais importante que ser servido e faz parte da prática zen o servir e isto também cansa para quem não está acostumado.   Terceiro que o Zazen também não é uma tarefa fácil, principalmente  para iniciantes; o corpo fica dolorido e

Realização

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      Um grande mestre do século passado tinha um discípulo que era muito obtuso. O mestre ensinou-lhe as mesmas coisas muitas e muitas vezes, tentando introduzi-lo à natureza da sua mente, mas foi inútil. A final o mestre ficou sem opções e lhe disse: "Olhe, quero que leve este saco de cevada até o alto daquela montanha ali. Mas você não deve parar para descansar. Continue simplesmente subindo até chegar ao alto".       O discípulo era um homem simples, mas possuía uma inabalável devoção e confiança em seu mestre, de modo que fez exatamente o que lhe foi recomendado. O saco era pesado; pegando-o partiu montanha acima, não ousando parar. Simplesmente seguiu e seguiu. O saco foi ficando cada vez mais pesado. Demorou um tempão. Por fim, ao chegar ao alto da montanha ele jogou o saco no chão. Atirou-se no chão dominado pela exaustão mas profundamente relaxado. Sentia a brisa fresca da montanha em seu rosto. Toda sua resistência se dissolvera, e com ela sua mente ordinária.

Vela apagada, ilumina

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       Tokusan estudava Zen com o mestre Ryutan. Uma noite de inverno, Tokusan procurou Ryutan em seu quarto para lhe fazer um monte de perguntas sobre o sentido do Zen e da meditação. Ryutan ouviu e respondeu pacientemente todas as perguntas do jovem estudante, até que o mestre mandou o discípulo embora, dizendo que já era muito tarde. "Já é tarde da noite, por que você não se retira?", perguntou Ryutan educadamente.    Tokusan fez reverência e, ao abrir a porta, percebeu que já era alta noite e estava muito escuro lá fora Ryutan entregou uma vela para que o estudante pudesse encontrar o caminho de volta para o dormitório dos monges.    Assim que recebeu a vela das mãos do mestre, Ryutan assoprou-a, deixando os dois na mais perfeita escuridão.    Nesse exato momento, Tokusan atingiu a iluminação. Texto retirado do livro: Pocket Zen, de Bruno Pacheco.