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Mostrando postagens de abril, 2010

Tua natureza verdadeira

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Um iniciante no Zen foi até o mestre Bankei para fazer uma pergunta. "Mestre, eu tenho um temperamento terrível. Às vezes, sou muito agitado e agressivo e acabo ofendendo as pessoas. Como posso curar isto?" , perguntou. "Tu possuis algo muito estranho. Deixa-me ver como é esse comportamento" , disse o mestre. "Bem, eu não posso mostra-lo exatamente agora" respondeu o iniciante. "Por quê?" , perguntou Bankei. "Não sei, é que isto sempre surge de forma inesperada" , disse. "Então essa coisa não faz parte de tua natureza verdadeira. Se assim fosse, tu poderias mostra-la sempre que desejasses. Portanto, saibas que ela não existe" disse Bankei. Texto retirado do livro: Pocket Zen de Bruno Pacheco Imagem: Banco de imagens Gratuitas.

Inscrição para um portão de cemitério

Na mesma pedra se encontram, Conforme o povo traduz, Quando se nasce - uma estrela, Quando se morre - uma cruz. Mas quantos que aqui repousam Hão de emendar-nos assim: "Ponham-me a cruz no princípio... E a luz da estrela no fim!" Mario Quintana /\

Ser ouvido

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Estes dias por força do samsara ( संसार ), tive de ir ao médico, alias, médicos. Uma situação bem interessante para quem gosta do mundo dos fantasmas e espíritos. O hospital em questão foi o do Servidor Público em São Paulo, capital. A comunicação paranormal com entidades espirituais (atendentes) começou quando entrei no imenso complexo de prédios, eu digo paranormal pois era uma comunicação frenética e praticamente desconexa da realidade, jogando-me de um lado para outro, para cima e para baixo. Depois de um árduo percurso consegui me localizar nos corredores deste universo paralelo. E enfim fui atendido pela tal "entidade superior" (o médico) e foi exatamente neste momento que senti o que os espíritos sentem, você não é visto, não é ouvido, é simplesmente uma sombra sem poder algum para se comunicar com o mundo dos "vivos". Apenas a "entidade superior" tem a premissa das palavras, por mais que você tente, se esforce para ser percebido como algo, ou

Diálogo entre dois monges

"Aonde vais?" "Vou a um passeio pelas redondezas." "Qual o propósito do passeio?" "Não sei." "Bem, não sabendo fica mais perto." Texto do livro Pocket Zen de Bruno Pacheco

Origem do carma...

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"- o desejo aliado à ignorância determinam um ato; - o ato executado produz uma impressão e faz surgir a consciência de um eu; - impressão e consciência do eu tendem a afirmar a existência individual; - mas a existência individual não possui outra prova de sua realidade senão os sentidos; - os sentidos que separam e que ligam provocam o contato com o mundo exterior; - ora, o contato é gerador de sensação; - mas não existe nenhuma sensação que não engendre um apetite, quer de prolongá-la, quer de renová-la; - o apetite visa a incorporação do objeto desejado; - essa absorção constrói, assim um vir a ser; - todo vir a ser é criador de um nascimento de estado novo de maneira alguma exatamente semelhante; - ora, todo nascimento, por sua própria razão de existir, comporta já o sofrimento devido à não-possessão e à perda à degradação pelo envelhecimento e finalmente, ao desaparecimento pela extinção." Texto de: Maurice Percheron; in; Buda Mito e Realidade de Heródoto Barb