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Mostrando postagens de junho, 2009

Lagrimas

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Neste oceano de apegos e um mundo infinito de lagrimas me pergunto, "quais os motivos de insistir nesta vida?"

Perfeito?

Alguns de meus alunos vieram me perguntar a respeito do pecado e do inferno, em um mundo aonde a idéia judaica-cristã impera, estas questões tem um peso enorme para a sociedade e suas atitudes são pautadas por estes dois aspectos. Resolvi falar da minha experiência religiosa em vez das doutrinas alheias, respondendo da seguinte forma: “Meu altar em casa não é perfeito, minhas orações não são perfeitas, meu zazen não é perfeito, mas minha intenção de fazer o bem deve ser perfeita, ou deveria ser. Não espero recompensas pelas minhas intenções ou decisões, como também não espero ser punido pelas tentativas de uma vida diferente, mas sem dúvida tenho de ter em mente que minhas ações refletem nas pessoas e objetos em minha volta, devo ter plena consciência de que se sujo minha cama dormirei com sujeira e moscas e não terei uma boa noite de sono, meu dia não sera produtivo, as pessoas em minha volta irão sentir meu mau humor. Mas se deixar limpo meu ambiente, dormirei com certeza com me

Vida

A vida é em geral um acontecimento contínuo de situações emblemáticas, que nos faz pensar diariamente onde ficar, de que "lado", é verdadeiro o que estou vendo? Uma pessoa me disse hoje: "Os respingos da lama são inevitáveis e me sujo e sou contaminado constantemente por estas pessoas". Como um grande sino me bateu a imagem do simbolo do budismo, uma flor de lótus, que mesmo no lodo mantem sua beleza e brilho sem se importar com o local e sem se "contaminar" .

Nagarjuna

" Aquela pessoa insultou-me, aquela feriu-me ou subjugou-me, aquela outra roubou minha riqueza". Tais ressentimentos geram conflitos; aquele que Abandona os ressentimentos dorme tranquilo. Este texto é do pensador budista Nagarjuna do livro Carta A Um Amigo

O vazio e a ciência

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Cada vez mais cientistas ficam intrigados com a falta de matéria, e não exatamente com o estudo da matéria em si. Físicos de todo planeta estão cada dia mais interessados no espaço existente entre os corpos celestes, e a cada estudo ficam perplexos com a quantidades de vazio no universo . O mistério deixa os astrônomos sem ação ou explicação clara deste significado, chamam simplesmente de matéria escura. Dois mil e quinhentos anos mais ou menos, lá na Índia um rapaz de nome Sidartha Gautama também se interessou pelo assunto, ele simplesmente chamou de vazio.

Mãos dadas

Não serei o poeta de um mundo caduco. Também não cantarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas. Não serei o cantor de uma mulher, de uma história, não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela, não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida, não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins. O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente. Poesia de: Carlos Drummond de Andrade

Nagasena e os gregos

Após a invasão da Índia por Alexandre o Grande o contato e o encantamento pelo budismo foi imediato. Ao ponto de alguns reis gregos adotarem o budismo. Em um dos prováveis e memoráveis encontros com estas duas culturas grandiosas, mas totalmente distintas surgiram verdadeiras teses e momentos de estranheza. De um lado a filosofia de Egos inflados Grega, do outro o oposto; a total falta de ego budista. Sinta pelo menos um dos encontros com um rei grego de nome Menandro (Melinda) e do outro lado o Mestre Nagasena. - Posso lhe fazer uma pergunta? Disse o rei. - Por favor faça a sua pergunta, disse Nagasena. - Eu já perguntei. - E eu já respondi. - Mas o que você respondeu? I ndagou o rei. - O que você perguntou? Questionou Magasena. - Ora eu não perguntei nada, disse o rei. - E eu não respondi nada concluiu o mestre Dialogo retirado do Livro: Pocket Zen do autor Bruno Pacheco.